Corpo

Celulite

A celulite é uma das principais queixas corporais nos consultórios de dermatologia. Temos diversos tratamentos possíveis para essa alteração. Dentre eles, estão a subcisão ou subcison, para casos de celulites mais graves, assim como aplicação de Radiofrequência e outras tecnologias. 

Antes de falar em cada uma dessas modalidades de tratamentos, conheça um pouco mais sobre esse problema tão comum e que tanto incomoda. 

A Lipodistrofia Ginóide, conhecida popularmente apenas como celulite, é uma alteração causada pelo acúmulo de gordura, água e toxinas nas células do corpo. Dessa forma, essas células ficam cheias e endurecidas, provocando desníveis e nódulos visíveis na epiderme. 

Tende a aparecer nos locais em que a gordura está sob influência do estrogênio, como, por exemplo, quadris, coxas, mamas, nádegas, braços e parte inferior do abdômen. 

Causas de celulite 

Apesar de não comprovados, existem fatores de predisposição para o aparecimento de celulite. Entre eles: 

  • Hereditariedade: o fator genético é importante;
  • Problemas circulatórios: quando o sangue não flui bem, a drenagem das toxinas é prejudicada. Assim, o líquido presente entre as células fica mais viscoso;
  • Alterações hormonais: quando os níveis de estrogênio estão muito altos, provocam disfunções no metabolismo que podem criar ou agravar a celulite;
  • Estilo de vida: é importante estar atento à qualidade da alimentação, o excesso de açúcares e carboidratos, sedentarismo e tensão emocional, por exemplo.

 

Tipos 

Os graus de celulite são avaliados através do “CelluliteSeverityScale”, um método criado por dermatologistas brasileiros. Assim, a análise é feita de forma mais objetiva. A classificação analisa as principais características da celulite, sendo elas: 

  • Número e profundidade de depressões;
  • Aspecto das áreas elevadas da celulite;
  • Presença de lesões elevadas;
  • Presença de flacidez;
  • Graus da antiga classificação.

 

Cada um desses itens recebe uma pontuação de 0 a 3 e, dessa forma, a soma total irá mostrar se a celulite é: 

  • Leve (1 a 5 pontos)
  • Moderada (6 a 10 pontos)
  • Grave (11 a 15 pontos)

 

Tratamento 

Existem alguns tratamentos disponíveis que ajudam a cuidar da celulite. É preciso, primeiramente, consultar um dermatologista para diagnóstico e recomendação do método mais eficaz para seu caso. Além desses métodos, medidas gerais como dieta e uma rotina de exercícios físicos são fundamentais. 

Conheça os principais tratamentos:

  • Bioestimuladores de colágeno: são injetados na pele, melhorando a flacidez e aparência da celulite;
  • Subcisão: é a modalidade cirúrgica de tratamento da celulite indicada principalmente para áreas como, por exemplo, glúteos e porção superior das coxas. As pessoas que têm celulites mais localizadas, esparsas e facilmente isoladas são as melhores candidatas para a Subcisão. Já pessoas com áreas extensas de flacidez e que também têm celulite, provavelmente se beneficiariam mais de outros métodos. A base desse procedimento é o corte com agulhas específicas de septos fibrosos localizados no subcutâneo. O corte desse septo fibroso resulta em uma liberação dessa pele, sumindo assim o aspecto deprimido (“em baixo relevo”) da celulite; 
  • Radiofrequência: por meio de um aparelho que emite radiação eletromagnética, o procedimento estimula a produção de colágeno, diminuindo as traves fibrosas e reestruturando os tecidos, também destruindo a gordura localizada daquele local. Pode ser associada a outra tecnologia, como a Lipocavitação, para potencializar seu resultado;
  • Drenagem linfática: indicada para todos os graus de celulite, mas garante resultados melhores quando está no início. A massagem promove uma melhora da circulação do local e eliminação dos líquidos acumulados.

Estrias

A presença de Estrias é queixa frequente na clínica de dermatologia. De fato, existem alguns procedimentos indicados para o tratamento destas, mas sua eficácia e o grau de melhoria dependerão da fase em que se encontram as estrias, o local e a espessura. Além disso, fatores genéticos, raça, idade e produção individual de colágeno influenciam no resultado. 

É importante saber que não existe cura total para as estrias. No entanto, é possível alcançar significativa melhora em sua aparência. 

Entre os procedimentos indicados estão: 

  • Laser ablativo e fracionado: o mais utilizado para esse fim é o laser de CO2 Fracionado e o laser de Érbium. É um método eficaz para estrias tanto recentes quanto mais antigas. Atua provocando um dano térmico controlado, resultando em estreitamento das estrias e diminuição de áreas deprimidas. Requer algumas sessões (5-10), normalmente com intervalo de um mês;
  • Microagulhamento: é um método um tanto mais recente. Assim, pode ser mais eficaz quando feito com um aparelho associado à tecnologia de radiofrequência, que usamos atualmente na nossa clínica. Essa associação provoca uma renovação e estímulo de colágeno na pele afetada pela estria, resultando em uma estria mais fina e clara após algumas sessões;
  • Ácido retinóico: está na composição de cremes e pode ser utilizado em casa. A substância estimula a produção de colágeno na área em que já há estria. Além disso, pode contribuir no clareamento de estrias vermelhas;
  • Laser não-ablativo: possui ponteiras precisas que não machucam a epiderme. Portanto, pode ser feito em qualquer tipo de pele, independente da época do ano. Necessita de um maior número de sessões;
  • Subcisão: é um procedimento cirúrgico em que, por meio de uma agulha, rompe-se através de fibrose, produzindo um hematoma no local.

 

Caso tenha interesse em conhecer mais sobre o que são as estrias, suas causas e tipos diferentes, explicaremos com mais detalhes para você abaixo. 

O que são estrias? 

Quando as fibras elásticas e colágenas são destruídas por um estiramento da pele, formam-se cicatrizes que chamamos de estrias. Elas podem ser discretas ou exuberantes, bem como podem coçar ou arder. Mas, na grande maioria dos casos, não apresentam sintomas. Esta condição afeta mais mulheres do que homens. 

As cicatrizes surgem mais comumente em partes do corpo como, por exemplo, bumbum, coxas, panturrilhas, seios, braços e na região lombar.

Existem dois tipos de estrias: 

  1. Cor rósea ou púrpura: quando estão em fase inicial e podem ser acompanhadas por um processo inflamatório no local;
  1. Esbranquiçadas: já em fase tardia, são as mais antigas. Nesse caso já ocorreu uma atrofia mais intensa das fibras colágenas e elásticas e não há inflamação.

 

Causas 

O estiramento da pele, no geral, é causado por grande volume corpóreo. Isso pode acontecer por conta de gravidez, aumento de peso, uso de anabolizantes, colocação de prótese mamária ou fatores hormonais. Além disso, o uso prolongado de corticoides também pode ajudar a desenvolver estrias no corpo. 

Diagnóstico 

O diagnóstico pode ser feito pelo dermatologista através de alguns exames, apenas para identificar se há, ou não, alguma doença associada. Isso porque estrias largas e que surgem de forma repentina podem ser sintomas de doenças endocrinológicas. Mas, na maioria dos casos, existe apenas o desconforto estético.

Gordura Localizada

Perder gordura localizada de forma natural, com exercícios e dieta equilibrada, é um processo difícil. Apostar em tratamentos cirúrgicos é eficaz, mas também agressivo. Por isso, existem procedimentos estéticos capazes de diminuir medidas corporais de forma eficiente e não invasiva.

Um dos tratamentos mais indicados é:

A intradermoterapia tem ação localizada e é realizada com o uso de agulhas curtas, injetando medicamentos que melhoram a circulação e medicamentos lipolíticos que lisam a célula de gordura, sempre associada à mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos para um melhor resultado.

Veja também:

Agende Uma Consulta

Contamos com uma equipe multidisciplinar, formada por médicas dermatologistas, enfermeiras, fisioterapeutas, esteticistas, terapeutas capilares, além de todo um staff centrado no atendimento e acolhimento do nosso paciente.

Responsável Técnico: Dra Cinthia Trisóglio – Crm: 138153 / RQE: 67026 – Dermatologista